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A MÃO NO RIACHO
“Que estranho, não é?”, disse, admirando uma tarde muito semelhante à que via no presente. “A gente só começa a notar algumas coisas quando se afasta delas.” A mãe parou as mãos por alguns segundos. Havia uma luz ao seu redor que lhe dava um ar de sabedoria — como se tivesse aprendido alguns segredos com o falar das árvores. “Pensei que nunca fosse descobrir, meu amor.” Sua fala foi tão mansa que preencheu o cômodo com um cheiro suave. A mãe colocou a mão sobre a sua. Partilhavam ali uma sabedoria milenar e instintiva: a noção de pertencer a algo maior.
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