POR: JULIANA DORTA
Um dos meus maiores medos aos 30 anos é pressentir que outras pessoas escolheram a
minha vida por mim. Deste, advém os outros medos:
Medo de ficar desempregada e não souber fazer mais nada na vida e acabar virando
mendiga;
Medo de que em algum momento da minha vida falte rede de apoio para os meus
momentos mais sombrios e também para os de desgaste físico, mental e espiritual;
Medo de passar a vida inteira existindo apenas para cumprir protocolos sociais que não
ressoam com a minha verdade nem com a minha essência;
Medo de que minhas crenças, incluindo também aquelas que acabei adquirindo de
terceiros, me limitem a uma vida saudável, abundante e feliz;
Medo de ficar cega por algum problema ocular, e também medo da cegueira mental e
social;
Medo de perder a voz, no sentido mais amplo que esta palavra tem;
Medo de só permanecer sonhando e não chegar à finalização e à concretização de nada;
Medo de expressar meus sentimentos e minhas emoções de forma genuína;
Medo de não viver o presente por estar presa ao passado ou então ansiosa pelo futuro;
Medo da solidão;
Medo de ser uma eremita;
Medo de ser estuprada;
Medo de estabelecer comunicações mais assertivas;
Medo de ser quem eu realmente sou, com as minhas polaridades luz e sombra;
Medo de viver a vida que eu realmente desejo e almejo para mim;
Medos que eu também tenho...
Profundo! Gostei, nosso medo as vezes chega a ser frustante