Eu sou quem espreita na escuridão. 
Aquele que se sacia com o sangue que corre em suas veias e se vangloria sobre a destruição da guerra. O que habita nas profundezas e conquistas montanhas. Aquele que rompe galáxias e aguarda sacrifícios. Que preenche vazios emocionais com pactos e rasga vísceras em frenesi deixando rastro de morte. 
Não adianta fugir. Nem mesmo correntes de aço me seguram. 
- Corra! Não há salvação... Sexo, drogas e bebidas não me exilam. Eu saio quando quero. Sou eu quem está no controle! 
- O que está esperando?! Tranque as portas, feche as janelas, não adiantará, eu já estou aqui... No porão da sua alma, debaixo de sua pele, nos seus pesadelos mais obscuros, numa relação simbólica de prazer e fúria.
Porque eu Habito em você..! 
Porque eu preciso de você..! 
Eu, monstro... sou você!